Samuel Úria

Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Úria leva para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole.

Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, Samuel Úria tem ganho notoriedade desde 2008, altura em que, entre edições caseiras e concertos em que apenas se acompanhava pela guitarra acústica, se nos deu a conhecer. Singular na língua materna, singular nas melodias e singular na relação com o público, aos poucos se gerou o culto e assomou a expectativa, consagrando Samuel Úria como o mais interessante cantautor do século XXI português.

Sucedendo aos promissores “Em Bruto” (EP, 2008), “Nem Lhe Tocava” (2009) e “A Descondecoração de Samuel Úria” (2010), publicou recentemente “O Grande Medo do Pequeno Mundo”, uma verdadeira “jewel-case” (leia-se “caixa de jóias”) em que o talento do “trovador de patilhas”, como é frequentemente intitulado, convive com um conjunto de participações de nomes aparentemente tão distantes como Manel Cruz, Márcia, António Zambujo ou Miguel Araújo, entre outros, que a música e as palavras de Samuel Úria aproximam.

Para além dos registos discográficos, a identidade de Samuel Úria está ainda vincada nos concertos surpreendentes que dá. Desacompanhado e íntimo, com banda e explosivo, não há fórmula que desinteresse. Samuel Úria apresenta-se com a sua banda, autênticos cúmplices de cada palavra ou acorde, ou a solo, cara a cara, palavra a palavra com o público para um concerto assente nas canções de “O Grande Medo do Pequeno Mundo” mas em que evoca ainda alguns dos temas incontornáveis dos seus anteriores discos – “Teimoso”, “Não Arrastes O Meu Caixão” ou “Barbarella e Barba Rala” conviverão com os mais recentes “Espalha Brasas”, “Em Caso de Fogo” ou “Lenço Enxuto”.

Em 2016 foi a altura de anunciar um novo disco, do regresso com novas canções (e que canções!), de uma evolução na sonoridade, da elevação no recorte da palavra – “Carga de Ombro”, era o título que se anunciava e a expressão que condensava as nossas expectativas. Nossas porque as “do público” mas também as de Samuel. Afinal, a distância que Samuel Úria nos faz percorrer entre o “amparo” e a “provocação” é tão tenuemente grande que mais do que nunca nos revemos no verso da canção que dá título ao disco “põe o teu ombro junto ao meu, carga de ombro é legal”.

A descoberta de um dos mais emblemáticos conjuntos de temas da música produzida em Portugal prossegue. A imprensa escrita enalteceu-o com referências elogiosas e a inclusão na lista dos melhores do ano. A rádio fê-lo ouvir, “Dou-me Corda” ou “Repressão” percorrem o éter. A televisão relevou-o, destacando-se o episódio para a série “No Ar”. O mundo da animação premiou-o pela parceria com Pedro Serrazina no vídeo para “É preciso que eu diminua”. E a voz de Manuela Azevedo, enriqueceu-o numa participação especial no tema homónimo do disco, o último single até à data de “Carga de Ombro”.

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