Chegou há dias aos escaparates das livrarias nacionais a nova publicação literária de Sérgio Godinho. “Palavras são imagens são palavras” reúne poemas e fotografias produzidas pelo próprio, num exercício criativo singular.

O jogo de palavras é o que Sérgio Godinho faz de melhor, como é comprovado por algumas das mais memoráveis letras das suas canções. É essa capacidade de envolver que Sérgio Godinho nos traz também em “Palavras São Imagens São Palavras”, desta vez, num jogo encantado de imagens e palavras.

Este é um livro de poemas ilustrados, ou de imagens vertidas em poemas, de um grande letrista português. As palavras não dão origem a canções, mas a imagens, que Sérgio Godinho procurou activamente, ou que foi registando espontânea e aleatoriamente e que vieram a encontrar a «sua» letra. O diálogo que assim se estabelece entre poemas e fotografias atravessa os temas da viagem, do amor, da memória e da arte, produzindo instantâneos de pessoas, lugares, presenças (e ausências), e de acontecimentos ora recorrentes, ora únicos e irrepetíveis.

No próximo dia 17 de Dezembro, às 18H30, Sérgio Godinho fará a apresentação de “Palavras São Imagens São Palavras” na FNAC do Chiado, numa conversa com Anabela Mota Ribeiro. Acesso livre.

Coincidentemente, a Quetzal disponibilizou recentemente as anteriores obras de ficção de Sérgio Godinho no formato audiolivro. O livro de contos “Vidadupla” (2014) LINK e os romances “Coração Mais Que Perfeito” (2017) LINK e “Estocolmo” (2019) LINK já se encontram na plataforma criada pelo grupo Bertrand, em que a Quetzal se insere, no formato que tem ganho nos últimos tempos novos “leitores”. Uma vida diferente para este títulos que contaram com a voz de Mónica Mendes na narração.

A “digitalização” da obra de Sérgio Godinho faz parte de um conjunto de acções associadas à celebração de 50 anos de actividade criativa do autor, tendo sido fundamental para estas edições a sua inclusão no programa “Garantir Cultura” financiado pelo “Compete 2020”, “Portugal 2020” e “FEDER”