“OS FADINHOS DO GODINHO” EM ESTREIA NO “FESTIVAL SOAM AS GUITARRAS”

A convite do “Festival Soam As Guitarras”, Sérgio Godinho estreará na edição de 2020 deste evento “Os Fadinhos do Godinho”, um novo espectáculo em que será acompanhado pelos músicos Filipe Raposo e José Manuel Neto.

Como o próprio título sugere, “Os Fadinhos do Godinho” terão no repertório composto e interpretado para vozes do fado o foco de atenção.

Desde há muito que tenho tido a feliz oportunidade de escrever para outras vozes. Procuro sempre as suas “caras”, ao fazê-lo – a sua cara musical, a sua personalidade, o seu estilo.
Entre todos estão muitos fadistas. E dá-me prazer explorar os territórios estilísticos do fado, com os seus códigos particulares, embora mantendo também sempre “a minha cara”.
Desse punhado de canções nasceu esta aposta. A de cantá-las eu próprio, não como fados (não sou fadista de essência), mas como simples canções que são, de volta à casa de partida.
Para esse desafio, terei a companhia de dois músicos de excepção. Filipe Raposo, pianista e criador exímio, e meu parceiro de longa data, e José Manuel Neto, guitarrista de eleição, que me habituei a escutar em muitos dos “meus fados”.
Que mais se pode desejar para que tudo corra pelo melhor?

 

É provável que não nos recordemos mas as “Emboscadas” de Camané, são na verdade de Sérgio Godinho. Ou que “Bomba Relógio”, cantada por Cristina Branco, resultou de uma encomenda da própria. Que o “Velho Cantor” que Carlos do Carmo cantou em “Que se fez homem de cantar”, é do Sérgio. E que “Liberdades Poéticas”, esse tema emblemático de Mísia, e “Fado Triplicado”, da mesma artista, são da pena do “escritor de canções”. Ou ainda que na produção teatral “Fados” de Ricardo Pais, José Pedro Gomes brilhou com a sua interpretação de “Fado Gago”, tema que Sérgio Godinho interpretaria também no disco seu ao vivo “Noites Passadas”. E, claro, alguém lembrado do “Fado do Kilas”, peça fundamental dessa obra que nos mostrou a Lisboa do final da década de 70 do século passado de título “Kilas, o mau da fita” e que foi interpretada no filme por Lia Gama?

Se aos “oferecidos” (os que Sérgio compôs propositadamente) e aos “roubados” (os que foram inicialmente cantados por Sérgio) associarmos as crónicas apaixonadas que escreveu para o semanário “Expresso” sob o titulo de “Caríssimas Canções” – em que destacou por entre as suas preferências musicais de sempre, temas oriundos do universo fadista como “O Rapaz da Camisola Verde”, de Frei Hermano da Câmara, ou “Vendaval”, de Tony de Matos – conseguiremos adivinhar parte do que poderemos ver no palco do Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Oeiras, e no Cine-Teatro Garrett, na Póvoa de Varzim, respectivamente a 17 e 18 de Abril.

A par dos novíssimos projectos, Sérgio Godinho prossegue as suas apresentações de “Nação Valente”, o formato em parceria com a sua banda “Os Assessores” e que tem na estrada desde o lançamento do seu último disco de originais.

Depois de no passado sábado se ter apresentado no Centro de Artes de Águeda, Sérgio Godinho terá como próxima paragem o Cineteatro João Mota, em Sesimbra, onde actuará no dia 8 de Fevereiro.

Os bilhetes, com valor único de 15€,  poderão ser adquiridos na bilheteira local ou através deste LINK.

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