“Escrevi o “Mau Feitio” para brincar com o lado mais cinzento das relações. As pequenas guerras de poder, os amuos, as pazes, o vaivém de emoções que as vezes se apodera de nós.
O mau feitio é quase uma entidade externa, a comandar as nossas acções em dias menos bons. Todos temos mau feitio de vez em quando, e lidar com isso requer algum jogo de cintura, e também sentido de humor. A capacidade de nos rirmos de nós próprios é essencial.
A canção fala de tudo isso, em tom de brincadeira, com ironia, e espero que vos faça dançar esta sexta-feira.”

“O “Mau Feitio” de Joana Espadinha está de volta” seria, sem dúvida, um bom claim para apelar ao clickbait. Mas o mais ajustado e verdadeiro estará mais próximo de “A pop contagiante de Joana Espadinha está de volta com “Mau Feitio”!”. É que Joana Espadinha, embora escreva como ninguém sobre o “mau feitio”, tem tudo menos esse traço de personalidade. Quanto ao tema, a sonoridade fala por si e adivinhamos um Verão em que a rezinguice se irá transformar numa brincadeira entre casais e grupos de amigos.

“Mau Feitio” é a segunda canção a ser revelada do álbum “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”, que sucede ao tema homónimo (LINK) publicado há duas semanas. Para o vídeoclipe, Joana Espadinha convidou o realizador Tiago Brito (Lateral Filmes) e, numa participação especial, a bailarina e coreógrafa Mariana Luís assumindo a personagem “mau feitio”, como se de uma entidade externa se tratasse. O disco chegará às lojas no final do Verão mas vê já hoje o pré-lançamento ser efectuado nas plataformas de streaming, com a descoberta de novos temas ao longo dos próximos três meses, até ao dia 24 de Setembro.

Ainda que com os olhos no futuro, este dia assinala ainda a publicação no formato clássico de LP em vinil da bíblia pop “O Material Tem Sempre Razão”, o disco de 2018 que elevou Joana Espadinha ao topo das cantautoras nacionais, ou não fosse o mesmo composto por 10 hinos pop de onde se destacaram “Leva-me A Dançar“, “Pensa Bem” ou “Qualquer Coisa“.

A complementar a chegada das novas canções, segue-se a sua primeira apresentação a 21 de Junho, no Teatro Maria Matos, em Lisboa, num regresso após a maternidade. Um concerto à descoberta do repertório irrepreensível de “Ninguém Nos Vai Tira O Sol” sem, evidentemente, interpretar as suas canções mais emblemáticas dos anteriores registos – BILHETEIRA.

As gravações de “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol” decorreram no final de 2020 no estúdio Namouche, na companhia da banda que habitualmente a acompanha e que estará no Teatro Maria Matos na próxima 2ª feira: Margarida Campelo (teclados e voz); João Firmino (guitarras e voz); Francisco Brito (baixo); e Nuno Sarafa (bateria e percussões). Na partilha dos arranjos e produção, uma colaboração “repetente” com Benjamim.

P.S.: Sim, o muito procurado boné de “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol” poderá ser adquirido no local do concerto.

“Mau Feitio” pode ser ouvido (e visto) em:
Spotify – LINK
Apple – LINK
Tidal – LINK
Youtube – LINK