“Avalanche”, o novo álbum de TOMARA, marca a estreia do músico na escrita de canções em Português

O álbum “Avalanche” marca o regresso de TOMARA a.k.a Filipe C. Monteiro às edições discográficas, depois de em 2017 ter publicado “Favourite Ghost”, o seu disco de estreia. TOMARA iniciou a divulgação de “Avalanche” no Verão passado com a edição do single “Ao Sol”, dando sequência à descoberta das suas criações, no Outono, com “A Velha Canção”. Os singles iniciais, passados que estão cerca de 5 anos desde as últimas novidades, evidenciam desde logo uma mudança na escolha da língua – se no seu anterior trabalho o inglês era a base das suas letras, já “Avalanche” foi escrito em Português.

Cantar em português confere assertividade às canções, já que me incita a um discurso directo e significativo. Foi um passo importante e algo quase paradoxal. Durante a pandemia, numa altura em que globalmente estávamos unidos e síncronos, senti a urgência de falar com quem estava mais perto. Só me fez sentido escrever em português.

 

Ainda, uma evolução na sonoridade, com a introdução de elementos associados à estética electrónica, não se desvinculando da folk e do som da guitarra, o seu instrumento de origem. Também um reforço na componente rítmica, conjugando com habilidade as batidas virtuais com a bateria de Nuno Sarafa, músico convidado neste novo disco.
É um disco assertivo, com nervo e com uma pulsação segura. Mantenho o olhar contemplativo, que me define enquanto autor, mas vou perdendo o pudor de assumir que tenho nas mãos o dom de mudar o que não me faz sentido.

A par dos temas entretanto publicados e que têm ecoado na rádio nacional, o repertório de “Avalanche” é bastante coeso na estética sonora que TOMARA quis explorar – os beats e a electrónica emergem na paisagem onírica e melancólica criada pelas guitarras, pedal steel e synths, conferindo-lhe uma nova arquitectura, mais pulsante e definida. A abertura do disco com o tema título dirige o ouvinte no sentido de se disponibilizar para uma viagem ao imaginário deste projecto. A destacar ainda “Dias a Mais”, “A Revessa” ou “Ave Negra”, este último com letra partilhada com Márcia. Com uma forte componente visual no seu trabalho, Filipe C. Monteiro convidou o designer José Mendes (josemendes.me) para a concepção do artwork, sendo o resultado um objecto de rara criatividade e bom gosto.

 

 

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