A convite do “Festival Soam As Guitarras”, Samuel Úria irá apresentar “Canções do Pós-Guerra_Solo” no âmbito daquele evento itinerante, em três concertos que terão em comum a existência de convidadas especiais ainda que distintas em cada uma das apresentações. No primeiro , a realizar no dia 9 de Abril em Setúbal, Samuel contará com a presença de Cláudia Pascoal. Já a 6 de Maio, em Oeiras, será Joana Espadinha a eleita, seguindo-se a 21 do mesmo mês, na Póvoa de Varzim, na última das apresentações, Manuela Azevedo.

Ainda que não se tratando de colaborações inéditas, será a primeira vez que em palco tal acontece “a solo”, um formato criado há cerca de um ano quando Samuel Úria publicou a releitura do seu último disco de originais “Canções do Pós-Guerra”, desta feita em solitário, à época editado em formato de cassete áudio e EP digital.

Aliás, para além de colaborações na qualidade de autor, como nos casos de Manuela Azevedo/Clã e Cláudia Pascoal, a partilha com estas figuras da música nacional mereceram já fixação para a posteridade – com a primeira, na versão “dueto” de “Carga de Ombro”; com a segunda, no tema “Viver” incluído no álbum de estreia de Cláudia. Já com Joana Espadinha, a partilha de uma versão de “Leva-me a dançar” divulgada no programa “Eléctrico”.

Será de esperar que à reprodução destes momentos em palco, sejam somadas novas versões de canções do repertório de cada uma das convidadas.

Recordamos que já na cassete áudio publicada, Samuel Úria tomava conta de algumas canções que, embora escritas pelo próprio, nunca as havia interpretado. Referimo-nos por exemplo a “Cantiga de Abrigo” (LINK), composta para Ana Moura; ou “Sinais” (LINK), escrita para os Clã.

A par das apresentações agora anunciadas e antes da divulgação de novas sonoridades, Samuel Úria prossegue as apresentações ao vivo, seja a solo ou com a sua banda. Em paralelo, o trabalho autoral em resposta às inúmeras encomendas que lhe vão chegando. A última das quais, a banda sonora da peça de Sandra Barata Belo “Conchichina” que teve na obra de Afonso Cruz, “Princípio de Karenina”, a sua inspiração.